Quem nunca quis fazer um clareamento? Se você não quis, conhece quem quer… ou fez. Ou, pelo menos, tem curiosidade de saber como é que funciona e se funciona esse tal de clareamento dental. Então vamos lá! Fica branquinho!
1. Clareamento caseiro: como o próprio nome sugere, é um tipo de clareamento que o paciente faz em casa. Mas, que fique claro: não é algo que o paciente faz “sozinho”. Esse é aquele clareamento das moldeiras (já ouvi pessoas falando em “molduras” e “plaquinhas”). Funciona assim: o dentista molda os seus dentes superiores e inferiores e confecciona 2 molderinhas personalizadas, que só servem em você. Junto com as moldeiras você receberá algumas bisnagas do gel clareador. A quantidade depende do fabricante e da indicação do profissional. Cada espaço correspondente a um dente na moldeira receberá uma gotinha do gel, e você dormirá (ou permanecerá pelo tempo indicado) com as plaquinhas encaixadas nos dentes. E não, não adianta encher a moldeira de gel e achar que assim os dentes vão clarear mais… o máximo que vai acontecer é o produto extravasar e você o engolir (o que não mata, mas engorda :)). O tempo de tratamento varia, pode ser de 1 semana, 2 semanas, 3 semanas…
2. Clareamento dental de consultório: o gel é aplicado diretamente pelo dentista. Cada profissional segue o protocolo que prefere, mas comumente faz-se de 2 a 3 sessões e, em cada sessão, de 2 a 3 aplicações do gel. Para o uso desse clareador há necessidade de isolamento da gengiva, porque o gel pode provocar queimaduras sérias! Para acelerar a ação do gel pode-se usar ativação por luz, então se o dentista apontar pra você uma pistola com uma luz azul na ponta não se preocupe: não é assalto. ?
3. Clareamento dental a laser: o preferido dos pacientes. 9 entre 10 que aparecem nos nossos consultórios querem um a laser! Esse tipo de clareamento é muito parecido com o de consultório, mas normalmente é feito com um gel específico (ou não!) e esse gel é ativado com o uso de um aparelho de laser próprio para esse fim. Clareia mais que os outros? Há controvérsias. Não há comprovação alguma nesse sentido.
As substâncias clareadoras utilizadas são o Peróxido de Carbamida ou o Peróxido de Hidrogênio, que podem se apresentar em concentrações variadas (de 1,5% a 35%, mais ou menos). Qual gel e qual concentração serão determinados pelo seu dentista. O produto pode ser, também, manipulado em farmácia. As técnicas acima podem ser combinadas (realizadas em paralelo) para um melhor resultado. Converse com o seu dentista!
Todo clareamento traz sensibilidade dentária. Para alguns mais, para outros menos. Essa sensibilidade é transitória e costuma incomodar até o dia seguinte ao clareamento. Mais que isso, avise o seu dentista! Embora não seja regra, o clareamento a laser parece trazer mais sensibilidade, enquanto o de moldeira, menos. Alguns produtos clareadores já têm incorporados à fórmula substâncias dessensibilizantes. Ainda, a aplicação de flúor após as sessões costuma diminuir o problema.
E a pergunta que não quer calar: qual é o melhor clareamento? Todos funcionam. Todos são bons. E todos têm benefícios e possíveis efeitos colaterais. Na minha opinião não há um deles que clareie mais que os outros. A maior diferença ainda está na “pressa” do paciente. O clareamento caseiro leva mais tempo, por isso o resultado final não é imediato. Mas, até por ser gradual, é uma excelente opção, pois clareia uniformemente e com menos riscos de sensibilidade, dada a concentração menor do gel.
E as pastas de dentes “clareadoras”, funcionam? Não. Os creme dentais, quando possuem as substâncias clareadoras, as têm em concentrações irrisórias. O que pode acontecer é a pasta de dentes funcionar como agente abrasivo e, dessa forma, acaba ajudando a eliminar manchas superficiais do esmalte do dente. Mas é só.
E aqueles produtos que a gente compra pela Internet e em lojas não especializadas, resolvem? Não. É pega-trouxa. Use, se tiver coragem, por sua conta e risco… só não venha choramingar no meu consultório depois! Ah, e por favor: passe longe de receitas “caseiras” de clareamento, do tipo sal, bicarbonato e limão… essas porras (desculpe!) não funcionam!
Na fila das prioridades odontológicas o clareamento está nas últimas posições. Acontece muito do paciente procurar o dentista já com a ideia de fazer um clareamento, e não há problema nenhum nisso. Porém, nem sempre será possível realizá-lo de forma imediata. Na semana passada, por exemplo, uma paciente me procurou com essa ideia. Ao realizar o exame clínico, a última coisa que me veio à cabeça foi fazer um clareamento! Ela apresentava problemas gengivais sérios, doença periodontal ativa, dentes com mobilidade, alvéolos (os buracos onde os dentes ficam) em cicatrização por extrações recentes devidas à “piorréia” (odeio esse termo), dentes que precisavam de tratamento de canal e restauração por causa de cáries profundas.
Lembre-se: todo clareamento dental deve ser feito sob supervisão profissional, inclusive o caseiro. Isso porque se trata de um procedimento que envolve a saúde do paciente, independentemente dele estar o realizando por motivos estéticos. Você pode ser alérgico a um dos componentes da fórmula do gel, ter algum problema de gengiva do qual nem saiba, etc.. E, feito o clareamento, caso você possua restaurações e/ou próteses nos dentes anteriores, você terá que substituir todas elas. Isso porque o gel clareador só age sobre dentes naturais! Ou seja, o que não for dente vai continuar amarelo…
Enfim… quer fazer um clareamento dental? Faça do jeito certo: procure um dentista e faça uma avaliação. Talvez você tenha uma grata surpresa ao perceber que aquele cupom de desconto que você queria comprar não era tanta economia assim… e a sua saúde agradece!
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